quarta-feira, 2 de novembro de 2016

A Minha Querida Casinha (AMQC)


Durante muitos anos esta casa foi o sonho meu, dos meus filhos e marido. Quando a concluímos há , cerca de 10 anos, começou o pesadelo chamado pagamento... que ainda está em curso.
Entretanto muita coisa mudou em Portugal e nas nossas vidas... tudo para pior... muitos casais tiveram de desistir das suas casas... contudo nós cá nos vamos aguentando, mas só desde há três anos é que a tornamos no nosso lar.


segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Já chega !


O que fazer aos animais?
Até agora a melhor solução foi adoptar.
Primeiro veio o Miau é o gato castanho.
Depois veio o Black, o gato preto.
Agora apareceu a Branquinha a gatinha branca em baixo.
Daqui a pouco não ganho para a alimentação dos animais,
não esquecer que também adoptei quatro cães.




sábado, 1 de outubro de 2016

Dias felizes

Estas são recordações dos melhores dias da minha vida deste ano.
Rothenburg ob the Tauber é um destino fantástico, situado na Baviera Alemã.

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

A fé move montanhas


Finalmente uma foto minha.
Todos os anos vou a Fátima, faz-me bem.
Sinto ao chegar uma onda de energia positiva enorme.
Sou católica não praticante mas sinto-me bem em Fátima.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Não tenha vergonha de ser feliz

Quando eu estava atacada do vírus
"Não posso" eu dizia e agia assim:
- Não posso tirar foto de lado…
Porque meu nariz e queixo são pontudos;
- Não posso usar saia curta…
Porque meus joelhos são muito grossos;
Não posso sorrir muito em foto…

Porque meu bigode chinês aparece;
Não posso andar de avião…

Porque tenho medo.
Não posso ter plantas em casa…

Porque não sei cuidar.
E assim eu permanecia …doente de mim mesma.
Quando eu estava atacada do vírus
"Não consigo" eu dizia e agia assim:
Não consigo ficar bem nas fotos…

Porque sempre arregalo os olhos;
- Não consigo pousar para fotos…
Porque tenho vergonha;
Não consigo sorrir para valer…

Porque meus dentes não são bonitos;
Não consigo ler livros…
Porque dá sono;
Não consigo fazer caridade regularmente…

Porque não tenho tempo.
E assim eu seguia, impondo-me limites…
Quantas vezes reclamei da oleosidade do meu cabelo, do quanto ele era fino e pesado. A escova não durava nada… Fiz até permanente para dar volume…fiquei parecendo um poodle.

Hoje, depois de encarar a doença, cheguei à conclusão de que o câncer mata muita coisa realmente… entre elas…Preguiça, vergonha, solidão, hipocrisia, futilidades, medos, culpas, limitações, radicalismos, carência, dependências, auto-crítica, intolerância, baixa autoestima e muito mais.
Neste processo conheci estas frases e elas definem o que acredito hoje…
"O que somos é um presente de Deus.
O que nos tornamos, é o nosso presente para ele."
Não aprendi a voar. Isto é com os pássaros.
Aprendi a me sentir como se estivesse voando.
Descobri que a gente pode sorrir por fora e por dentro.
Ser diferente é muito diferente de ser esquísito, feio ou anormal.
O silêncio pode ser melhor do que mil palavras.
Conhecer a mim mesma é um aprendizado constante.
Existe mais beleza nos processos e nas atitudes do que nas formas.
É certo que o câncer muda a vida da gente, porém eu discordo que ele seja um presente. Ele é uma oportunidade!
Mas… Até quando precisaremos dele para percebermos as belezas que existem em nós e à nossa volta?
Com bigode chinês…
Com dentes nem tão bonitos assim…
Sem vergonha…
Com muita alegria de viver!
Quando me perguntavam: - Como você está?
Eu respondia:
Bem careca, bem enjoada… Muito bem, bem, bem!

Elis Rejane Busanello
03/abril/2009


Viver…
E não ter a vergonha de ser feliz…
Cantar e cantar e cantar…
A beleza de ser um eterno aprendiz…